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Famílias lutam pela sobrevivência em casas sobrelotadas Empty Famílias lutam pela sobrevivência em casas sobrelotadas

Sáb Out 22, 2011 1:29 pm
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Famílias que lutam pela sobrevivência numa casa sobrelotada é o resultado de uma crise que as obrigou a deixar o lar. Há muitas que ainda resistem nas suas habitações porque a justiça é lenta nas acções de despejo.
O alerta é de quem lida diariamente no terreno com estas situações e aponta como causas a falta de emprego, o corte ou a diminuição de subsídios e as famílias terem esgotado os seus recursos.

«Numa primeira fase, as pessoas recorreram aos pais e aos familiares mais próximos, mas neste momento já não há capacidade financeira de ajudar os filhos e os netos», disse à agência Lusa a directora do Departamento de Acção Social da Assistência Médica Internacional (AMI).

Ana Martins conta que há imensos lares nos bairros sociais habitados por duas e três gerações, uma situação difícil de gerir em termos de acompanhamento social: «são botijas de gás prestes a rebentar a qualquer momento», alerta.

«A pobreza é tanta que às vezes há lutas por causa de um iogurte. As pessoas não vão para a rua mas vivem nestas situações que podiam já existir, mas não neste número».

Sobre a possibilidade de haver famílias desalojadas, Ana Martins afirma que, por enquanto, os abrigos vão tendo alguma capacidade de resposta, o acontece é que muitas vezes tem de se separar o marido da mulher porque não existem albergues específicos para famílias.

Por outro lado, «sempre que há uma família na rua, principalmente com crianças, nós tentamos resolver a situação através do aluguer numa pensão».

Para o presidente da Cáritas, o problema não é maior porque, «felizmente, a justiça funciona mal»: «Neste caso alegro-me que a justiça não funcione, porque se funcionasse com os processos que as entidades judiciais emitem já havia muita gente a largar as casas por ordem judicial».

«Em Espanha estão a proceder a despejos quando as pessoas não conseguem pagar as mensalidades aos bancos. Aqui, não temos percepção porque os casos que estão a acontecer são tão isolados que dificilmente se tornam perceptíveis», salienta Eugénio Fonseca.

O que acontece com frequência é as famílias voltarem para casa dos pais. Mas, observa, «o mal» não é as pessoas largarem as habitações, mas continuarem devedoras aos bancos.

«Perdem a casa, mas têm de continuar a pagar a dívida. Isto é um contra-senso porque, no fim, os privilegiados são os bancos que já têm, em termos dos juros que cobram, a sua parte do rendimento e ficam agora com o bem», argumenta, defendendo que o Governo tem de tomar uma posição, ser «regulador».

Tem de haver «maior transparência na governação, maior rigor e não haver a subserviência como tem acontecido do poder político ao capital», defende.

Já Natália Nunes, do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco, receia que o Orçamento de Estado agrave esta realidade: «a conjuntura do país está a contribuir grandemente para o aumento significativo das famílias em situação de dificuldade».

Para a secretária de Estado da Igualdade, esta conjuntura «não é desejável»: «É evidente que as situações de crise e a escassez de meios conduzem a estas situações penalizantes para as pessoas. Mas cada família acaba por encontrar um recurso para responder à sua própria situação, alojando-se de uma forma que é menos dispendiosa».

«O que nós temos é de sair rapidamente desta situação no mais curto espaço de tempo para que todo o percurso que temos de fazer possa começar um pouco da estaca zero com as nossas contas em ordem», salienta Teresa Morais.

Fonte: SOL
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